No dia 22 de dezembro de 1988, quando havia sido assassinado Chico Mendes – conhecido ativista das lutas populares no campo, o Grupo Tortura Nunca Mais/RJ, ficou indignado com as homenagens prestadas no ano seguinte, em 31 de março, a antigos torturadores, pelo Exército que lhes conferiu a mais alta comenda desta arma, a Medalha do Pacificador, em solenidade realizada no prédio do antigo Doi-Codi/RJ, localizado no quartel da Polícia do Exército do Rio de Janeiro, conhecido centro de torturas. O GTNM/RJ, então, resolveu criar a sua própria medalha, no sentido de homenagear pessoas e entidades que tenham se destacado nas lutas de resistência, na defesa dos direitos humanos e dos povos e no combate a qualquer tipo de ditadura, de violência e de tortura.
Desde 1989, são homenageadas 10 pessoas ou entidades, de diferentes categorias, de acordo com suas áreas de atuação em suas lutas em prol dos direitos humanos. Muitas entidades do Rio de Janeiro, por sua atuação militante na defesa dos Direitos Humanos, participam da escolha dos candidatos.
Para realizar o evento da Medalha Chico Mendes de Resistência e para escolher os homenageados, temos contado com a parceria de muitas entidades de direitos humanos, como consta nos cartazes e como está destacado no ano de 2013.